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Dance Shows

Queens of Hell (2023)

Rainhas do Inferno is a show that critically analyzes universalist, heterocisnormative and religious fundamentalist ethical conventions against LGBTQIAPN+ people. It is in this inhospitable place that they place us. Queens of Hell is about exceeding our presence, because our existence is uncomfortable, and it is our most powerful weapon. . It's hell they put us in. In this hell we are also Queens and we dance until we become dogs. . 🔥Queens of Hell is one of the study materials that Samuel Alvís has been researching in the Professional Master's Degree in Dance at the Federal University of Bahia (PRODAN), under the guidance of Dr. Lucas Valentim. During her master's degree, she created the notion of enDRAGar-se: a mode of dance composition in dialogue with the Drag Queen performance. In the show Rainhas do Inferno, enDRAGar-se is used as a compositional construction, in addition to having the dramaturgical guidance of Ireno Júnior. Rainhas do Inferno premiered at the Official Artistic Opening of Theatro September 4, 2024. Artistic sheet: Conception, creation and performance: Samuel Alvís Dramaturgical Guidance: Ireno Júnior Directing and Production: Dqtf – Dances We Have Made Collaboration: Lucas Valentim Indicative classification A18 Duration: 40min Photos: Letícia Santos . 🔥Thanks: Bid Lima, João Vasconcelos, Antônia Aguiar, Ireno Júnior, Lucas Valentim, Amanda Oliveira, Theatro 4 de Setembro, Memorial Esperança Garcia and SECULTT-PI . 🔥Rainhas do Inferno is a realization of the production, creation and training platform Dqtf – Dances that we have done, through SIEC PI – 2023/SECULT PI and Armazém Paraíba.

Texto escrito por Manuel da Cruz Nascimento (PI) a partir de suas impressões quando assitiu o trabalho. Não surpreende? Sempre! Gratas surpresas às geografias dramáticas, cartografias cênicas, fronteiras de lugares de Voz e Fala sociais e mapas acirrados na partitura do Corpo presente, eficiente, denso, tenso, esteticamente centrado no eixo brechtiniano de compor personagem ao reflexivo e a distanciamento na práxis de narrar e repercutir efeito, em fuga do aprisionamento dramático e da armadilha de perder-se no emotivo profundo e largo, sem razão. Não, Alvís sabe bem por onde caminham as pedras que sinalizam no sapato e, quando enreda dramaturgia não tem foco vazio, tem estético fio de Ariadne devorando labirintos e reinventando minos, pacifae, taurus e cnossos. Quebra os mitos, desmistifica o óbvio das razões de convenção e instaura dez-razão de Ser Arte, Artista em Corpo que Fala Dança e ressoa contemporâneo provocativo e inteligente. Abrindo o ano Artístico 2024, do Theatro 4 de Setembro, noite de 20 de janeiro, a partir das 19 horas, o palco do 4 de Setembro recebeu o @dancasquetemosfeito e @samuelalvis19 em "Rainhas do Inferno", com concepção, criação de direção de Samuel e dramaturgismo de @irenojuniorr. Noite pancada, espetáculo impactante quer, em estética visual de figurinos, maquiagem e composição cenográfica ao Corpo focado no Ato Dramático, quer em efeitos de dialogismo de apreensão e reflexivo do Corpo Feminino-Trans traduzido ao Corpus de Sociedades na diversidade, em contraponto do discurso de convenções fundamentalistas e deterministas de padrões e comportamento. Alvís, fora da zona de conforto de dramaturgias contemporâneas de Dança Teatro ilustrativo e desenhado no movimento vago, apresenta outro viés que impõe Corpo espartano e vigor inteiriço, numa energia cardiogramada a coração, purificado no sangue pagão, inundando a assistência de frescor imperativo da partitura declarada mente no Ser social que rompe paradigmas e interdita as velhas formas de olhar a Quens desafina os contentes. Na dramaturgia que apresenta pantomima, dublagem e sincronismo exatos de bem cantar e dançar sobre a canção e desenhar perfis de “Malditas”, @samuelalvis19 abre precedente num caldeirão de tipos e pode-se, à recepção livre, apreender desde diabas-pastoras, Eva, Lilith, Evita e, sob a sombra de Rodin[na efígie de Luz aplicada] as + corriqueiras de franjas urbanas. Um verdadeiro panteão de vozes e Corpos presentemente libertários da própria existência, incursionados na leveza, limpeza e artística composição de um inteiro, no fragmentado de personagens que desfilam no reinado das Majestades imprimidas. Do embrionário de existir, a planos de chão-solo, médios e erectos, as Rainhas vão-se apresentando e definindo-se por onde deixam marcas e demarcam territórios de tomar a si o próprio espaço de re-existir. Com rostos, sem rosto, primitivas ou contemporâneas, do mito ao místico de compor, "Rainhas do Inferno" gira força e fogo fátuo impulsionando + que plasma, mas Vida vetorizada em razão e sensibilidade estéticas. Muito bonito de ver e sentir que há inteligência, fora do discurso vazio, de desenhar efeméride a discursos de contemporâneo."

Devour (2023)

DEVOUR is a solo in process by Ireno Júnior (PI) that has been built within the Dqtf Creation, Production and Training Platform (Dances We Have Made). The work proposes a scenic investigation, in dance, based on the need to be devoured by the dance on stage. The choreographic construction is configured as a kind of imaginary co(u)ro that makes corporeal materiality a movement of life and death through time-space, with the intention of being stirred as a tropical fruit, as a devouring act of the hauntings that permeate the leather, as well as through the action of tasting-drinking-devouring-chewing-licking-swallowing… the world in one’s own flesh. Datasheet: solo in process: DEVORAR by Ireno Júnior/Dqtf conception, direction, choreography, dramaturgy and dance - Ireno Júnior external view: Samuel Alvís production: Dqtf (Dances We Have Done) support: Lenir Argento State School of Dance indicative rating: A16 duration: 45min *** Photos from the presentation at FIDA 2023 Credits: Leila Penteado Curators: Gilsamara Moura and Ailton Krenak Video: Gilsamara Moura

Texto escrito por Manuel da Cruz Nascimento (PI) a partir de suas impressões quando assitiu o trabalho. “O Terças da Casa, do dia 29 de agosto de 2023, trouxe à verve deus Ex-machine, na veia do Projeto Danças que Temos Feito - dqtf, a peça "Devorar", Solo em Processo, de Ireno Junior. Na cena montada, à plateia de semi arena, o Intérprete, às vezes de Cambona do Santo, apresenta-se à interface de um altar montado, a banquete dos signos e siglas que possam festejar a epifania em instalação. Quens dentro, quais fora, todes presença na roda em gira de participar da ceia. No evolutivo do Corpo que vai despindo-se de paramentos de identidade e significações, segundas peles, e reorientando folhos que geram, ou quebram convenções, tecem atrações livres e olhares que ele-mentalizam cores, tons e efeitos visuais de cobrir, desnudar, revelar liberdades ornadas, variações na partitura do Corpo, que mapeia evoluções e moto-contrações de prisma anatômicos das liberdades ressaltadas ao movimento e dinâmicas desenhadas à feição de narrar a festa a convidados ilustres. Da concentração à "dispersão" um evolutivo de mesmo tema e tira-teima que vai atraindo a assistência ao centro gravitacional do objeto feito sujeito de apreciação e participação ao que se vai confirmando, direto, quando a ceia é servida. E, no ápice de envolver chega, em homenagem, Transmutada, a beleza e encantos Canções do cancioneiro Gal Costa a dourar a Festa. Os drinks, as frutas [laranja] e o ritual individual no coletivo de descascar o fruto, como + cedo o Corpo, o 'Devorar" se completa, em que devotos viram parte e dominus do banquete dos siglas. Quebradas todas as paredes, desde o princípio da Voz que Dança e Fala do Corpo contemporaneo, o baquete evoluído à toda presença inspira-se, no desfecho, ao sugestivo degustar de destilados a quem + dentro do efeito epifânico do festejado. Devorados, devoramos o banquete apresentado. Assim "Devorar" nos mimetiza no gosto da festa de Ireno Junior/dqtf.”

Texto escrito por Amanda Oliveira (PI) a partir de suas impressões quando assitiu o trabalho. “Existe algo ali, uma fumaça suspensa, um questionamento, logo de início, aquela velha e intrigante expectativa de tentar ligar o nome a coisa, bom talvez isso não aconteça agora, mas, pra que seja feito, é preciso presença, 100% dela! Não será preciso esforço, Ireno nos captura com cada camada, cada cor, cada textura, cada cheiro e gosto. Sim! Em algum momento vc vai salivar. Ireno traz fúria e desejo, convoca os braços, sua marca, e nos desafia com o quadril, os olhos e um litro de cachaça. Ireno nos confronta, bebe, nos dá uma carreira, nos come e no fim nos convida, nos instrue e nos alerta: _ "Você quer?" _ "Corte sem romper." _ "Cuidado pra não se cortar!" Sobre o que ele fala? Bom, essa experiência é intransferível. Apenas deixe ser devorado.”

Texto escrito por Samuel Alvís (PI) a partir de suas impressões quando assitiu o trabalho. “Devorar vai ganhando forma, existência e, como toda obra em processo, vai se tornando uma coisa no mundo. Uma obra que diz(cut)e o “devorar” como verbo de ação intrínseca na dança que o Ireno gosta de fazer, sendo tomado, comido e também degustando cada passo do processo, assim como uma laranja, chupada até o bagaço e cuspindo os caroços. Gal aparece como um estímulo de mulher (monstro) devoradora de um tempo, tempo este que me remete às suas ancestralidades ali no ato de dançar. No solo em processo, Ireno nos propõe um espaço de experiênciar suas raízes, suas referências, suas fragilidades, assim como suas potências. Eu estou mais perto dessa criação, mas é sempre bom ver a dança que se manifesta quando compartilhamos ela com o mundo. Ontem foi assim! Parabéns Ireno Júnior pelo lindo trabalho.”

Texto escrito por guhs (SP) a partir de suas impressões quando assitiu o trabalho. “O que mais me chama a atenção é que o trabalho não é literal - e a potência é a ambiguidade, a poesia calcada nas lacunas deixadas pelas palavras não ditas e pelos signos que se constroem na mente de quem presencia, quem sente: os cheiros, as luzes, os sons, o incômodo do silêncio, o medo de um olhar furioso, o desamparo de um coração partido e o tesão. Eu, particularmente, gosto muito de quando uma performance me permite me entregar pro que eu tô assistindo, e sentir mesmo as coisas, ao invés de um esforço mental imediato. O pensamento vem depois, como na vida. É lindo como a dinâmica da cena se constrói em uma crescente. Os elementos vão sendo inseridos, um a um, separadamente e, então, misturados e remexidos e se potencializando até o máximo. Como quem sabe que é preciso silêncio para se apreciar a música, você vai criando vácuos que potencializam aquilo que ocupa o seu lugar. O silêncio, inclusive, me impactou muito, ao longo da apresentação. Pensei em John Cage, e 4’33, a música não-música. Ali no palacete, dava pra ouvir os ruídos do espaço, a sua respiração também. Eu lembro de, em um determinado momento, um movimento ritmado muito preciso, mas sem a música tocando. A música entra e esse corpo que, antes, se movia silenciosamente, marca as batidas da música com o salto alto. Como se o mundo respondesse ao corpo e o corpo se impusesse ao mundo. Não sei. Delírios. Uma coisa, também, sobre o uso das músicas, é o lip sync dessincronizado. Ao mesmo tempo, um grito silencioso e uma explosão que precisa esperar. Eu senti muito essa espera - que não é massante ou tediosa, porque é compartilhada. Tem sempre um esforço, tem sempre um porvir, um algo a alcançar ou a construir. Uma vontade que parece só se concretizar na relação entre performer e público. Um vácuo, mesmo. Acho que muito por conta de experiências minhas, a imagem de alguém com o coração partido se desenhou de uma maneira muito viva na minha mente. Uma vontade que parece nunca se concretizar: o amor - as músicas, a ocupação do plano baixo, o álcool, o sexo - como potência, mas também como busca. As oscilações entre um delírio romântico guiado pela música e uma fúria. (Inclusive, incrível como as coisas iam sendo uma coisa e, depois, o oposto delas mesmas de um segundo pro outro, na minha mente - parabéns pra mim que descobri aos 26 anos o que significa ambiguidade). Foi a partir dessa perspectiva que interpretei a laranja, também. Quando você propõe a relação entre laranja e a carne de quem a segura, eu penso imediatamente em uma coisa em que se chupa o doce e, então, se cospe o bagaço. Um dos diversos atravessamentos de um corpo dissidente. E, tantos outros expressos com um único elemento - ou um conjunto dele: os tecidos. Hora parece uma prisão e, então, um casulo no qual se protege; em outros momentos, se torna coroa, ou a toalha da criança viada, posta sobre a cabeça pra mimetizar longos cabelos. Por fim, se torna símbolo maior de autoexpressão, enriquecendo o movimento circular. Me faz pensar na minha relação com roupa. Esse contraste mesmo, de momentos em que eu me sentia insegura e queria me esconder, me proteger e me apagar e outros em que a roupa serviu justamente pra me dar confiança e me fazer sentir bem comigo mesmo e meu corpo. Em um determinado momento, eu lembro de pensar na capa de Secos e Molhados, a cabeça quase que servida ao público. É quando o tecido se abre, escondendo o corpo e enfatizando a cabeça; o pescoço fazendo movimentos quase como se já não estivesse ligada a nada. Pensei muito na figura das pombagiras, também. Elementos como a cachaça e o perfume. Muito da narrativa que construí na minha cabeça assistindo o espetáculo me lembrou as histórias dessas mulheres “outras”. As “other women”. Lembro de ficar muito arrepiada com o seu olhar. Existia uma energia muito forte canalizada no olhar, direcionado ao público, de perto. Me incomodou bastante, como o olhar de um predador. Uma potência muito grande, uma coisa muito forte mesmo. Falo do olhar, mas o corpo inteiro, presente o tempo todo, vivo em cada movimento. É hipnotizante, como um ritual. É lindo de ver. Tudo. Mas, principalmente a entrega e a liberdade de um corpo enfim forte como o que é e que se propõe ao perigo. O extremo que não é gratuito, mas muito merecido, porque é construído e faz da cena muito maior do que se o perigo não estivesse envolvido. Agradeço demais por ter compartilhado esse trabalho. Me afetou de diversas formas e me fez pensar muita coisa aqui dentro de mim, inclusive em relação a meus projetos autorais. Espero ter a oportunidade de te assistir ao vivo mais vezes.” *A apresentação ocorreu em no Festival Internacional de Dança de Araraquara - FIDA, em 2023, Araraquara, SP.

Smile (2023)

Sorria is fun on stage, a friend's carnival block, it is a smiling invitation to dance together, move forward insisting on what we believe to be a collective movement. Dancing to melt the smile that doesn't want to leave your face. Smile is to keep walking in the joy of dancing on the swing of ribbons glued to the jumping bodies, of dancing a forró that bubbles in the hot flesh of 4 artists from Piauí, who jointly sign the conception, direction and creation of the work. information: A DANCE BY AMANDA OLIVEIRA, HELLEN MESQUITA, IRENO JÚNIOR AND SAMUEL ALVÍS PRODUCTION: DANCES WE HAVE MADE SUPPORT: SESC CAJUÍNA, LENIR ARGENTO STATE DANCE SCHOOL, JOÃO PAULO II THEATER THANKS: @JECISOUSA_OFICIAL @CARVALHOWEYLA SPONSORSHIP: SIEC – PI (2022), SECULT – PI AND ARMAZÉM PARAIBA 35 MINUTES FREE CLASSIFICATION PHOTOS: VICTOR MARTINS

Guide (2022)

GUIANÇA... guide, who moves, makes move, makes dance immaterialities, haunts. what makes you dance? when the body dances, what is dancing with it? guide body, mermaid. war. guide moving, moving, guiding through the fabulation of dancing like Piauí samurai dancers. Information: CONCEPTION, DIRECTION, DRAMATURGY AND CHOREOGRAPHY: IRENO JÚNIOR DANCED AND CREATED BY (CREATIVE PERFORMERS): IRENO JÚNIOR, SAMUEL ALVÍS AND DATAN IZAKÁ COSTUMES: IRENO JÚNIOR AND SAMUEL ALVÍS PRODUCTION: DANCES WE HAVE MADE SUPPORT: LENIR ARGENTO STATE DANCE SCHOOL, TERESINA CITY BALLET 35 MINUTES FREE CLASSIFICATION PHOTOS: CAIO SILVA

Brixa's Sabbath (2022)

Sabbath da Brixa is a ritualistic celebration in which dance takes place as sorcery, enchantment, witchcraft. It's a dance to celebrate fags, witches, life. It is a dance to connect with the sacredness of one's own body, a body that is a channel and expression of the things that cross it in the world. Information: CREATOR: SAMUEL ALVÍS DRAMATURGY: IRENO JÚNIOR PRODUCTION: DANCES WE HAVE MADE SUPPORT: LENIR ARGENTO STATE DANCE SCHOOL COLLABORATION: RYCK COSTA AND SILMARA SILVA 35 MINUTES CLASSIFICATION 16 YEARS PHOTO: NILMAR LAGE

Brave (2020)

Valentar proposes thinking about the body that dances through the contextual negotiations that affect it and, above all, the wonders of today. It is a kind of body that struggles, claiming the right to its own existence, in order to think of courage as a necessity. It is a dance that bets on the power of the body as a way of stirring up the world within us. Information: CREATION AND PERFORMANCE BY IRENO JÚNIOR AND SAMUEL ALVÍS / DANCES WE HAVE MADE SOUNDTRACK: SAMUEL ALVÍS ARTISTIC PRODUCTION: DANCES WE HAVE MADE PHOTOS: DALINE RIBEIRO, LETÍCIA SANTOS, NILMAR LAGE, CAJUAUDIOVISUAL.

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